terça-feira, 12 de julho de 2011

Que sou eu ?

Meu nome e Kelly Cristine Vieira Lemos, nasci em Brasília e vim para rio com 1,6 anos. Aos oito minha família se mudou para Itaperuna, cidade do interior do rio.
Sempre gostei de dançar e experimentar os movimentos do meu corpo com curiosidade. Aos 18 me mudo para Niteroi para estudar fisioterapia na ESEHA. Apaixonada pela fisioterapia, ou melhor, pelo corpo, vivi intensamente os anos de faculdade, fiz estágios em praticamente todas as áreas e me decidi pela fisioterapia neurológica.
Mas sempre percebi que o psíquico é parte de tudo, não podemos olhar para o outro e tratá-lo anatomicamente. Tive e tenho experiências maravilhosas nesta troca linda com o outro, onde o trabalho não é focado só no corpo mas na relação.
Me formei em 2001, após concluir uma monografia sobre plasticidade neuronal. Tema que apresentei como palestrante no VII Fisio Fundão em 2003, na I jornada de fisioterapia do HCAP, no centro universitário de Barra Mansa, na VI jornada científica de estimulação precoce da pestalozzi e no I congresso de fisioterapia Ciência em Movimento (tema livre).
Fiz especialização em Neuropediatria pela UFSCar(2002-2003).
Trabalhei por três anos no Centro de Estudos e Reabilitação Neurológica em Ipanema, onde fiz Bobath pediátrico e adulto. Curso de orteses e próteses, integração sensorial e avançado em hemiplegia do adulto.
Busquei o aperfeiçoamento sempre me atualizando, fiz cursos de biomecanica, RPG/RPM, Mulligan entre outros.
Ministrei aulas em duas especializações na Pestalozzi, sobre plasticidade neuronal e muscular e Teorias do 
Controle Motor.
Em 2006 descobri a Meditação, algo que me transformou profundamente, que hoje possui grande respaldo cientifico, o que me permite desenvolver um projeto(ainda não concluído) de implantar a Meditação no hospital onde trabalho.
Em 2007 fui chamada para o INTO (Instituto Nacional de Traumato Ortopedia), concurso que havia prestado, onde trabalho atualmente.
Ouvi falar no método Feldenkrais e fiquei curiosa com os relatos, procurei pessoas em São Paulo e Rio de Janeiro, mas me encontrei em Buenos Aires, com uma excelente professora em 2007 onde comecei uma vivência do método. Neste mesmo ano eu a trouxe ao Rio, onde tivemos uma semana de imersão.
 Em 2009 a formação internacional chega ao Rio, da qual faço parte e já sou certificada para os trabalhos em grupo (ATM) e concluo neste ano a parte de integração funcional."
Só posso dizer que o Feldenkrais mudou minha vida, minha forma de tocar de olhar o outro e a
mim mesma, trouxe possibilidades inimagináveis de tratamento e de desenvolvimento pessoal, claro que nossa trajetória e busca faz com que o método se expresse a partir de nós. Costumo falar que faço FeldenKelly, na verdade foi uma querida aluna que denominou assim.
A formação em Terapia Reichiana trouxe um link do físico e psíquico, algo que sempre busquei e que percebo já acontecer com Feldenkrais, mas também sou muito grata aos ensinamentos de Wilhelm Reich.
Neste ano, inicio mestrado pelo programa EICOS/ UFRJ no qual pretendo pesquisar o impacto da meditação e feldenkrais no sistema público de saúde. Que contribuições essas técnicas podem trazer para os pacientes com dores crônicas e que influencias podem ter na vida das pessoas além hospital.
Tenho consultório em Ipanema com meu companheiro, onde realizamos lindos trabalhos
terapêuticos.

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